Havia acabado de perder minha inesquecível Bia( uma Bichon Frisé pra lá de faceira),com leucemia em meados do ano 2000. Vi (Dra. Viviane, assim a chamamos carinhosamente, fez de tudo para salvá-la,mas não conseguiu.
Em 2001, eu e meu marido avistamos pela janela de meu quarto um poodle lata encostado ao portão de frente, sujo, embolado e com olhar cabisbaixo, mas misteriosamente encantador. Agarrei-o e junto com uma vizinha demos um banho nele.Que olhar de agradecimento!Levei-o para Vi, que constatou que ele era novinho, tomando todas as providências, fazendo exames, e depois vacinas, tosando. Chamei-o de Flinty.
Dois anos após, vi uma cadelinha , em piores condições, cheia de pulgas, carrapatos, e levei para Vi, que tomou os mesmos cuidados. Ela era tão doce, quanto a Lua refletida em um lago, que a chamamos de Luna.
Tiveram um bebê, Flinty e Luna , que chamamos de Layca, pois foi a primeira cadela a ir a Lua. Sete anos depois , Luna começou com febre, não comia, não bebia água, começou a definhar.Vi perdia suas noites e finais de semana pesquisando todas as doenças possíveis e imagináveis, pois todos os exames davam negativo.
Enfim, suspeitou-se de Leucemia. Eu dava tudo para ela, sopa, ração, água de côco,suco e levávamos para tomar soro e medicamentos todos os dias.Vi fez de tudo para salvá-la. Hoje, ela não pára de latir e de correr, até conversa com meu marido. Agradeço a Deus, a fé que tenho nele e a Dra. Viviane, que sempre me ajudou, com meus três companheiros e amigos, que são eternos.
Heloísa Helena